07/08/2012
COREN-RS participou do ato Marcia Calixto
Ato contra a violência à mulher
No dia 7 de agosto, data na qual lembramos os seis anos da Lei Maria da Penha, o Largo Glênio Peres em Porto Alegre, recebeu várias mulheres, e homens, lembrando a luta feminina contra a violência.

O Conselho Regional de Enfermagem, representado por vários inscritos, teve na palavra de seu presidente, enfermeiro Ricardo Rivero a definição desta luta:

É muito triste, no dia em que lembramos a Lei Maria da Penha, termos que fazer isso lembrando nossa colega Márcia e seu filho Matheus. Lembramos também de todas as mulheres que são atendidas em postos de saúde e hospitais, vítimas de violência física, sexual e psicológica.

Nesta terça-feira, 7 de agosto, em alusão aos seis anos de existência da Lei Maria da Penha, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), o Trensurb, os Correios e o Ministério Público do RS realizam uma campanha de divulgação da lei junto às estações do trem, as agências dos Correios, paradas de ônibus entre outros lugares. Criada em 2006, a Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

Onde procurar ajuda em caso de violência:
- em caso flagrante, primeiro acione a Brigada Militar (Disque 190).
- entre em contato com a Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, através do Escuta Lilás- Ligue 0800 541 0803 que é o número de utilidade pública do Centro de Referência da Mulher do RS (CRM/RS), ligado à SPM. Você também pode ligar para o 180.

Por telefone ou presencialmente, assistentes sociais, psicólogas/os e advogadas/os do CRM/RS irão orientar as mulheres em situação de violência sobre seus direitos e sobre os serviços disponíveis para o atendimento de suas demandas. A Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, é composta por: Delegacias, Casas-abrigo, Defensoria Pública, Ministério Público, Juizados, Postos de Saúde, Centros de Perícia, Centros de educação, reabilitação e responsabilização dos agressores, organismos de políticas para as mulheres, Núcleos de enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, movimento de mulheres e Centrais de Atendimento à Mulher, como o Ligue 180.

texto e fotos:
Otto Bede
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