O Conselho Regional de Enfermagem (Coren-RS) irá prestar homenagem à família do enfermeiro Everes Figueiredo, falecido em 2003. Ele foi escolhido pelo Conselho para ser prestigiado na exposição permanente “História da Enfermagem brasileira: a contribuição afrodescendente”, no Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery (MuNEAN), em Salvador (BA). Serão entregues ao pai e familiares de Everes um certificado e um troféu para celebrar a carreira do enfermeiro. O evento ocorre na próxima quinta-feira, dia 17 de março na Plenária da Autarquia (Avenida Plínio Brasil Milano, 1155 – 3° andar).

O Coren-RS tem compromisso com políticas de Saúde Integral da População Negra que priorizem a redução das desigualdades étnico-raciais. O combate ao racismo e à discriminação nas instituições e serviços do SUS é imprescindível para garantir a universalidade do sistema.

 

Cerimônia

Onde: Plenária do Coren-RS (Avenida Plínio Brasil Milano, 1155 – 3° andar)

Quando: Quinta-feira, 17 de março às 17h

 

Trajetória

O enfermeiro Everes Augusto Figueiredo dos Santos, natural de Santa Maria, faleceu em abril de 2003. Graduado pela Unisinos, era especialista em Saúde Pública pela UFRGS. Atuou fortemente junto ao Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul (Sergs), por duas gestões, sendo presidente da entidade entre 2001 e 2004. Também foi secretário geral da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE). 

Funcionário da Unimed, Everes elaborou e coordenou um programa de atenção à saúde mental dos policiais militares na gestão de José Paulo Bisol na Secretaria Estadual de Justiça. Também foi coordenador do Fórum Gaúcho de Saúde Mental, chefe de Enfermagem do Hospital Psiquiátrico São Pedro e chefe do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul, ambos em Porto Alegre, e chefe do Pronto Atendimento de Gravataí.

Everes foi um grande líder da Enfermagem gaúcha e tinha como algumas de suas características o compromisso, a responsabilidade, a dedicação e a tranquilidade. A defesa intransigente da classe trabalhadora, do SUS e da Enfermagem eram seus objetivos enquanto dirigente sindical. Era um ser humano comprometido na construção de uma sociedade justa e solidária.

Em uma entrevista concedida em 2002, ao jornal Identidade, Everes disse: “O fazer enfermagem deve contemplar a realização do trabalho consciente e de qualidade, o qual se traduz em realização pessoal e profissional para a promoção da cidadania”.

Fonte: Departamento de Comunicação Institucional

Acadêmica de jornalismo Mariana Bello

Supervisão: jornalista Laura Glüer - DRT/RS 5.351