29/01/2019 - Anvisa orienta como realizar descarte de termômetros de mercúrio

Fabricação, comércio e importação de equipamentos com coluna de mercúrio é proibida no Brasil

Entrou em vigor, neste mês de janeiro, a Resolução Anvisa 145-2017 (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR), que proíbe a fabricação, importação e comercialização dos termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio. A normativa também proíbe o uso desses equipamentos em serviços de saúde, que deverão realizar o descarte dos resíduos sólidos contendo mercúrio. Confira a Resolução Anvisa 222-2018 (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR), que orienta o descarte de materiais, inclusive aqueles que contêm colunas de mercúrio.

A proibição da coluna de mercúrio em termômetros e dos esfigmomanômetros, como são chamados tecnicamente os medidores de pressão, é resultado da Convenção de Minamata. A convenção, assinada pelo Brasil e mais 140 países em 2013, tem como objetivo eliminar o uso de mercúrio em diferentes produtos como pilhas, lâmpadas e equipamentos para saúde, entre outros.

A exposição ao mercúrio representa um risco para as(os) profissionais de saúde, especialmente da Enfermagem. A exposição continuada, por longos períodos, pode provocar danos no sistema nervoso central e tireoide. A contaminação do meio ambiente por mercúrio também está ligada a danos para a saúde humana. O documento oficial do Ministério do Meio Ambiente, Diagnóstico Preliminar sobre o Mercúrio no Brasil, informa que a exposição a 1,2 mg por algumas horas pode causar bronquite química e fibrose pulmonar em seguida (Sigeyuki et al., 2000).

Fonte: Ascom Cofen (com informações da Anvisa)