23/12/2020 - Coren-RS repudia publicação da Revista ISTOÉ que ignora o papel da Enfermagem no combate à pandemia

O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS), assim como as demais entidades representativas da Enfermagem, tem sido incansável na defesa da categoria. A pandemia do novo Coronavírus (Covid19) escancarou uma realidade muitas vezes invisibilizada até então: auxiliares, técnicas(os) e enfermeiras(os) são as(os) profissionais que estão, de fato, na linha de frente nos serviços de saúde – sejam eles públicos ou privados –, prestando assistência 24 horas por dia, sete dias por semana. É com repúdio que o Coren-RS tomou conhecimento da edição nº 2658, de 18/12/2020, da Revista ISTOÉ, que traz na capa a chamada: Brasileiros do ano 2020 - Os médicos. O enfoque ignora a Enfermagem e todas(os) as(os) demais profissionais de áreas da Saúde que estão desde março no bravo combate à pandemia. Para que o sistema funcione, é essencial uma equipe multidisciplinar. A Enfermagem é a maior força de trabalho da Saúde brasileira – são mais de 2,3 milhões de pessoas, sendo mais de 130 mil no RS. São essas(es) profissionais, também, as(os) mais expostas(os) à contaminação e que, infelizmente, já sofreram com a maior quantidade de mortes decorrentes da Covid19 no mundo. Conforme dados atuais do Observatório de Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), apenas no Brasil há mais de 45.000 casos reportados de contaminação, com 470 mortes. O Cofen, ao lado dos demais Conselhos Regionais, está liderando a campanha Abrace a Enfermagem e a população foi às janelas dos apartamentos e casas aplaudir a categoria. O Coren-RS não admitirá que uma revista de circulação nacional, como a ISTOÉ, simplesmente ignore o quão essenciais foram e estão sendo auxiliares, técnicas(os) e enfermeiras(os) no contexto da pandemia. A Enfermagem está cansada de ser invisível – e enquanto esse conceito equivocado seguir se espalhando, vamos gritar e nos manifestar. A Enfermagem segue firme! Gestão Democracia, Ética e Transparência