O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS) participou, em 22 de outubro, de reunião online com a equipe de Enfermagem que atua nos cuidados a pacientes com diabetes e hipertensão no ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). No encontro foram abordados detalhes dos protocolos no atendimento a essas(es) pacientes na Atenção Primária à Saúde/Atenção Básica (APS/AB).

A enfermeira Janilce Dorneles de Quadros representou o Coren-RS – ela atua na Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) e faz parte da Comissão de Protocolos de Enfermagem da APS/AB do Conselho. Em fevereiro deste ano, a Comissão lançou o Protocolo de Enfermagem na APS/AB – Hipertensão e Diabetes (SAIBA MAIS CLICANDO AQUI).

Na reunião com o HCPA, Janilce falou sobre a importância do cumprimento dos protocolos: “Na construção dos protocolos usamos as últimas evidências científicas publicadas. Isso faz com que a Enfermagem se sinta mais segura e respaldada para atuar”. Ela destacou, ainda, a legislação relativa à categoria, como a lei nº 7.498/1986, do exercício profissional.

A enfermeira Carla Rodrigues, colega de Janilce na SES/RS, foi a convidada especial do encontro. Ela detalhou pontos do protocolo, como a solicitação de exames (tanto para a obtenção de diagnóstico como para o acompanhamento das(os) pacientes), e outras condutas.

Saiba mais sobre os protocolos de Enfermagem
A utilização de protocolos de Enfermagem está inserida em um contexto internacional para o aumento da resolutividade da atuação da(o) enfermeira(o) pautada nas práticas avançadas em Enfermagem. Nesta perspectiva, o Coren-RS instituiu em 2019, por meio da Decisão nº 85/2019, o regramento da Comissão de Protocolos de Enfermagem da APS/AB, com a finalidade de construir e implementar protocolos para o RS.

O Protocolo de Enfermagem na APS/AB – Hipertensão e Diabetes integra o grupo de publicações do Conselho para orientação das consultas de Enfermagem e visa abordar condutas e orientações técnicas para a prática de Enfermagem. O Coren-RS ressalta a necessidade de considerar para além de suas diretrizes as especificidades locorregionais, bem como as singularidades de cada usuária(o) para a tomada de decisão. O conteúdo poderá ser assumido na íntegra ou adaptado às diferentes realidades municipais, configurando-se como protocolo institucional.

Fonte: Setor de Comunicação e Eventos - Coren-RS
Texto: acadêmico de Jornalismo Paulo Costa
Supervisão: jornalista Joanna de Oliveira Ferraz DRT/RS 12.176