Centenas de profissionais e representantes dos Conselhos Regionais de Enfermagem e demais entidades da categoria, se reuniram na manhã desta quarta-feira, 05 de outubro, em frente à Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Entoando slogans e empunhando cartazes, foi exigido urgência na definição de fundos que garantam recursos para o pagamento do Piso Salarial Nacional e a derrubada do veto presidencial referente ao reajuste anual. Após a concentração, o ato ocorreu na rua, que foi fechada em função da impossibilidade e uso de carro de som.

A manifestação aconteceu um dia após o Senado Federal ter aprovado o Projeto de Lei Complementar (PLC) 44/2022, que realoca recursos do combate à pandemia para o pagamento de pessoal, o que proviria estados e municípios com recursos para pagar o Piso da Enfermagem sem impacto fiscal. O texto seguiu para a Câmara dos Deputados, onde foi realizada a manifestação desta manhã.

O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS) esteve presente na atividade, representado pela presidente Rosangela Gomes Schneider e pelos conselheiros Luiz Carlos Moraes e Fernando Mengue. A comitiva também foi integrada por Ismael Miranda, representante do Sindicato dos Enfermeiros do RS (Sergs). “Precisamos definir urgentemente as fontes de custeio para que o Piso seja pago. Chega de explorar a Enfermagem!”, exaltou Rosangela. “Precisamos dar celeridade a esses processos, tanto das fontes de custeio quanto da derrubada do veto presidencial, pois o Piso já é Lei”, reforçou Fernando. Entre os representantes do Conselho Federal de Enfermagem presentes estavam a conselheira Lisandra de Aquino e os conselheiros Gilney Guerra e Osvaldo Albuquerque. 

Também presente no ato, a deputada federal e enfermeira Carmen Zanotto destacou que a aprovação dos recursos da pandemia para pagamento urgente do Piso é uma vitória, porém insuficiente para o longo prazo. Ela falou em desonerar a folha de pagamento e na necessidade da mobilização permanente da Enfermagem. “Para garantir os empregos das fábricas desoneraram folha e nunca disseram que para isso faltaram recursos, agora a Saúde merece também este cuidado para a manutenção dos empregos. Não sobra força de trabalho na Saúde, o profissional de Enfermagem sempre trabalha no limite ou acima do limite”, declarou a parlamentar.

Fonte: Ascom - Cofen