As
eleições
para os Conselhos Regionais de Enfermagem vão contar com serviço de checagem de fatos e combate à
desinformação. O projeto, coordenado pela Assessoria de Comunicação
do Conselho Federal de
Enfermagem (Ascom/Cofen), foi
aprovado por unanimidade pelo plenário em
26 de
abril. A equipe será
composta por membros das assessorias de comunicação do Sistema
Cofen/Conselhos Regionais (Corens)
e do DTIC/Cofen, incluindo
empregados públicos efetivos.
“Nosso
objetivo é garantir que os profissionais tenham acesso a informações
confiáveis para a tomada de decisão no pleito”, afirma a
presidente do Cofen, Betânia Santos. Conforme o Código Eleitoral do
Sistema Cofen/Corens, a divulgação de fatos inverídicos em relação
a candidatos ou chapas eleitorais concorrentes às eleições dos
Conselhos de Enfermagem constitui infração ética, podendo levar à
desclassificação da chapa eleitoral se a divulgação se der por um
de seus integrantes.
Com
forte apelo emocional, as fakes news são mais compartilhadas do que
as informações verdadeiras. Estudo feito por pesquisadores do MIT e
publicado na revista Science quantificou a diferença em 70%, com
dispersão significativamente maior de conteúdos falsos/apelativos.
“Assumimos
a difícil tarefa de combater a infodemia, com base em metodologia
usada em agências de fact-checking. Não podemos impedir
completamente a difusão das notícias falsas sobre as eleições,
mas podemos oferecer uma base confiável para a consulta dos
eleitores, além de notificar e responsabilizar quem deliberadamente
propaga notícias falsas”, afirma o chefe da Ascom/Cofen, Neyson
Freire.
O
serviço fará a checagem de informações suspeitas relacionadas às
eleições, mediante encaminhamento por e-mail. A proposta adapta a
metodologia já consagrada de politic check, em cinco etapas: 1.
Recebimento do conteúdo; 2. Identificação da informação a ser
verificada; 3. Verificação dos dados e fontes; 4. Identificação
de possíveis vieses; 5. Conclusão e relato.
Fonte:
Ascom - Cofen |