Mais uma vez, a equipe de Enfermagem
mostra que é essencial não somente no cuidado às pessoas, mas
também na proteção e segurança dos pacientes vulneráveis que
ficam sob sua guarda.
Em um hospital de
São Paulo, ao notar que os sinais vitais de uma paciente sofriam
alterações estranhas durante à noite – quando ficava sozinha com
o pai – a equipe de Enfermagem decidiu investigar as evidências e
constatou o crime.
Quando permanecia
com a filha, que foi vítima de uma parada cardiorrespiratória que
deixou sequelas, o pai acariciava a paciente, se excitava e ia ao
banheiro. Ao confirmar a situação, a equipe de Enfermagem produziu
provas, por meio de vídeos gravados com o celular, e chamou a
polícia. O criminoso foi preso.
“Eu vi que ele
acariciou o seio dela. Vi por duas vezes na noite de sexta-feira. Ele
abriu a fralda dela por duas vezes. Ele mexia muito na perna, beijava
meio que de canto de boca, se esfregava na beira da cama e, ao sair,
ele ajeitava a roupa e se direcionava ao banheiro”, conta uma
enfermeira, que prefere não se identificar.
“Através do exame
de corpo de delito se constatou, realmente, o abuso sexual. Havia,
inclusive, lesões provenientes desse abuso que esse pai cometia”,
disse a delegada do caso, Kelly Cristina. “Essas pessoas foram
profissionais extremamente valorosas, preocupadas com o próximo, que
foram denunciar”, completa a delegada.
Outro caso recente e
estarrecedor também foi elucidado pela equipe de Enfermagem. Em um
hospital do Rio de Janeiro, ao notar o comportamento estranho do
anestesista Giovanni Quintella Bezerra, elas flagraram e gravaram o
abusador colocando o pênis na boca de gestantes, durante partos
cesáreos. O criminoso foi preso em flagrante, perdeu o registro
profissional e pode ser condenado a até 15 anos de detenção.
Fonte: Ascom
Cofen, com informações do G1 |