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26/01/2012
Calendário de vacinação infantil terá mudanças a partir do segundo semestre
O Ministério da Saúde anunciou no último dia 18 a introdução de duas novas vacinas para crianças a partir do segundo semestre deste ano. O Calendário Básico de Vacinação Infantil passará a contar com a vacina pentavalente e a vacina injetável contra a pólio, feita com vírus inativado, e que será utilizada em paralelo à campanha nacional de imunização realizada com as duas gotinhas da vacina oral. A nova vacina, entretanto, só será aplicada em crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.
Outra novidade a ser introduzida no segundo semestre, a vacina pentavalente reúne em uma só dose proteção contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B. Atualmente, a imunização para essas doenças é oferecida em duas vacinas separadas. “Com a inclusão da pentavalente no calendário vacinal vamos reduzir uma picada nas crianças, diminuindo as idas aos postos de saúde”, explicou o ministro Alexandre Padilha. As crianças serão vacinadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade.
A vacina injetável contra a pólio será introduzida no calendário básico a partir do segundo semestre. As campanhas anuais contra poliomielite também serão modificadas em 2012. Na primeira etapa—a ser realizada em 16 de junho—tudo continua como antes: todas as crianças menores de cinco anos receberão uma dose da vacina oral, independente de terem sido vacinadas anteriormente. Na segunda etapa—que ocorrerá em agosto—todas as crianças menores de cinco anos devem comparecer aos postos de saúde, levando o Cartão de Vacinação. A caderneta será avaliada para a atualização das vacinas que estiverem em atraso. Essa segunda etapa será chamada de Campanha Nacional de Multivacinação, possibilitando que o país aumente as coberturas vacinais, atingindo as crianças de forma homogênea, em todos os municípios brasileiros.
Vacina injetável contra pólio será aplicada aos 2 e 4 meses
Com o novo esquema, além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro a partir dos 12 meses e o segundo reforço entre 4 e 6 anos. Além disso, os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatibe B nas primeiras 12 horas de vida para prevenir a transmissão vertical.
Vale destacar que a introdução da vacina injetável contra a poliomielite está sendo feita em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. O vírus ainda circula em 25 países. O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país livre da poliomielite. A vacina injetável será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade.
Fonte: www.avozdaserra.com.br
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