Nos últimos dias o mar virou motivo de preocupação para os veranistas em virtude da incidência de queimaduras causadas por mães-d'água. A presença de uma das espécies de maior potencial venenoso e que não aparecia desde 1986 no litoral gaúcho é explicada pela aproximação de corrente de água quente e límpida. De 25 de dezembro até ontem, os salva-vidas e as ambulâncias do Corpo de Bombeiros do Litoral Norte receberam 580 solicitações de atendimento em razão de queimaduras por mães-d’água. Depois do ataque, reações alérgicas podem aparecer em até 48 horas. Os casos mais graves apresentam convulsões, febre, tremores e contração muscular. De acordo com a secretária da Saúde de Imbé, Magda Dörr, o banhista deve lavar o local com água do mar e devem ser feitas compressas de vinagre para neutralizar o veneno.