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09/07/2024
Força Nacional do SUS completa 65 dias no RS com participação da Enfermagem gaúcha


Com quatro hospitais de campanha instalados e após 65 dias de atuação no Rio Grande do Sul, a Força Nacional do SUS (FNSUS) ultrapassou 22 mil atendimentos à população afetada pelas fortes chuvas e inundações. Dos mais de 500 profissionais de Saúde que se envolveram ou ainda estão atuando na assistência a pacientes de diversos municípios, estão dezenas de colegas da Enfermagem do RS. Parte desses trabalhadores também foram atingidos pela tragédia climática, mas não se furtaram em estar nessa importante missão diante de um momento tão delicado para o povo gaúcho.

A enfermeira Cecília Soster, que atua no Núcleo Interno de Regulação do Hospital Cristo Redentor, é uma das profissionais que está compondo a equipe da FNSUS. Desde 14 de maio, ela ficou à frente das atividades do hospital de campanha (HCamp) de Porto Alegre, junto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar, na Zona Norte da Capital. “Ter atuado na resposta às enchentes teve um significado muito importante pra mim. Ajudar as pessoas nesse momento contribuiu, além de responder à uma necessidade de saúde da população, para amenizar o sentimento de perda e impotência que nos acometeu, diante da magnitude desse evento”, relata.

Há 15 anos como trabalhadora do SUS, Cecília destaca que estar junto à FNSUS proporciona um sentimento especial. “É gratificante ter a oportunidade de ajudar a população por meio dessa iniciativa que faz parte de um sistema de Saúde universal e atento às necessidades da população. Estou representando o SUS, presente no momento e no local em que as pessoas mais precisam”, reforçou ela, que já esteve em outras missões da Força pelo Brasil.

Já a técnica de Enfermagem Eliane Fagundes da Silva, que trabalha no Centro de Diagnóstico do GHC, integrou a FNSUS pela primeira vez, de 07 a 21 de maio. Ela atuou no HCamp de Canoas, instalado no campus da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), o maior abrigo do estado durante o período crítico das enchentes. Eliane ressalta o trabalho em equipe, em que as diferentes experiências e expertises dos profissionais ajudavam no atendimento aos mais variados casos. Entre os atendimentos, a técnica lembra que colegas que também tiveram perdas severas com as chuvas compartilhavam da mesma dor com pacientes que sofreram graves prejuízos. “Estivemos num cenário de guerra, mas a união de todos fez a diferença. Era um apoio mútuo, inclusive com o carinho dos profissionais de Saúde que vieram de outros estados. É uma experiência em que pude ajudar e que vou levar pro resto da minha vida”, ponderou.

A enfermeira Pricilla Oliveira Giuseppe foi uma das profissionais que foi duramente acometida pelas enchentes. Tanto na casa dela quanto na dos pais, em Porto Alegre, as perdas foram grandes. Mesmo assim, integrou a FNSUS durante todo o mês de maio, também no HCamp de Canoas. “Cheguei com a intenção de fazer o possível para ajudar, mas ainda muito doída e abalada com tudo que estava acontecendo, pois fui uma das vítimas. Mas estar lá foi um bálsamo pra mim. Poder amparar e ajudar pessoas que estavam passando pelo mesmo que eu me deixou mais próxima, pois eu compreendia a dor de cada um”, relembra ela, que trabalha na Oncologia Pediátrica do Hospital da Criança Conceição.

Para o presidente do Coren-RS, Antônio Tolla, o trabalho da FNSUS foi essencial para que o povo gaúcho pudesse se recuperar das fortes chuvas. “E dentro disso, temos que salientar o papel fundamental da Enfermagem. Foi um desastre sem precedentes na história de nosso estado e os profissionais da categoria garantiram os cuidados de Saúde imediatos e ofereceram suporte emocional aos afetados. A dedicação e o comprometimento dos nossos colegas, tanto na FNSUS como em outras frentes, foram cruciais para minimizar os impactos e acelerar a recuperação das comunidades”, enfatizou Antônio.

A FNSUS está no estado desde 7 de maio. Além dos HCamp’s, também realizou atendimentos em saúde indígena, remoções aéreas de pacientes e assistência com equipes móveis. A Força ficará no RS por tempo indeterminado.

Fonte: Setor de Comunicação e Eventos – Coren-RS (com informações do Ministério da Saúde)
Jornalista Ronan Dannenberg
DRT/RS 13.181

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